O tiro saiu pela culatra, como diz o velho ditado popular. A articulação em que estavam envolvidos a maioria da Fentect, ECT, TST e imprensa estavam certos que desarticulariam uma das maiores greves da história dos correios. Ao final do dia dessa terça-feira 04, fecharam um vergonhoso acordo que no mesmo instante as redes de relacionamentos sociais já  indicavam para rejeição e continuidade da greve.

Há algo errado com a empresa dos correios, o baixo piso salarial impele os trabalhadores à paralisação. A  suposta proposta  foi entendida como retrocesso, não muda a realidade econômica da categoria que continua em greve por tempo indeterminado, contrariando a grande mídia que se preocupou em propagar uma notícia sem ao menos saber a posição dos sindicatos, responsáveis em encaminhar a proposta.

Os trabalhadores em assembleia decidiram em entrar em greve no último dia 13 de setembro e a saída da greve só, e somente só, será possivel com uma nova assembleia mediante análise da proposta. Estava certo que a proposta iria ser rejeitada, a comissão não tem poderes para fechar acordos e sim negociar. a última palavra sai das assembleias dos 35 sindicatos.

Dessa forma, lamentamos, mais uma vez, a postura da ECT, TST e Fentect. Os trabalhadores deram o recado que quem determina o melhor para a categoria é a própria categoria, que continua em greve e irá continuar até que haja um proposta que venha a nos contemplar!

Amanhã, 7 de outubro, mias uma vez a categoria está à espera de uma proposta, o que não pode acontecer é se repetir a posição da ministra, ficando os trabalhadores reféns da empresa, do TST e da maioria do comando. Dessa forma, instintivamente, a categoria irá se defender e exigir respeito, como aconteceu e, por unanimidade, continuar de braços cruzados.

Confiamos em nossa força de mobilização, eles também devem confiar em nosso potencial e deixar de querer manipular a nossa inteligência, queremos um aumento significativo, não abriremos mãos disso.

Até a vitória!!!

FONTE - SINTECT-PE