Houve julgamento do nosso dissídio no TST, sabemos que aquela casa não pertence aos trabalhadores, a apelação da ECT pelo TST foi estratégica, os ministros, na audiência, apelavam sempre para a constituição na hora de determinar, por exemplo, o pagamento/compensação dos dias,na hora de análise do nosso piso salarial não tinha comentários. Mesmo com a sustentação oral do advogado que estava representando os trabalhadores alegando sobrecarga de trabalho e o baixo piso salarial, os ministros estavam certos de finalizar o movimento, mesmo com uma proposta que não preencheria os nossos anseios, um piso salarial melhor. Todos os discursos dos ministros tinham a alegação que só não tínhamos aceitado a proposta antes, tecida na audiência anterior, pelo impasse de a ECT não abonar os dias; equivocadamente afirmaram isso várias vezes, até detratando a categoria por, apesar da intervenção do TST e a concordância da comissão (da maioria - 5), foi unânime a recusa da proposta e pela continuidade da greve por toda a categoria.

Nós sabíamos desde o inicio que estávamos lutando contra o sistema (Governo Federal, Senadores, Deputados, TST, entre outros)...um “sistema” que na hora que interessa nos chama de “companheiros”, mas que depois nos trata como estranhos. Hoje no TST se confirmou aquela “proposta” lembram? Aquela que foi defendida pelos cinco do comando ligados ao PT/PCdoB e que havia sido amarrada com o TST e a ECT, ou seja: 6,87% de reajuste retroativo agosto/11 e incorporação de R$ 80,00 em Outubro/2011, 7 (sete) dias descontados e 23 (vinte e três) a serem compensados. Viram alguma semelhança? Pois é, o mesmo acordo...se não vai pela imposição...vai pela “justiça”.
Como uma greve não é julgada ilegal, mas mesmo assim aceitam o descontos de dias e exige o retorno dos trabalhadores ao trabalho? Será que dá para perceber que o “sistema”, está tentando acabar com o que resta de “direito” de fazer greve, pois é só recorrer ao “super” TST e pronto...assunto resolvido.

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