Assalto ocorrido no CDD Abreu e Lima – Na última segunda-feira (14), por volta das 14h, três homens armados invadiram o CDD Abreu e Lima levando aparelhos de celular, dinheiro e até os capacetes dos funcionários que estavam na ocasião. As vítimas do assalto foram levadas para o banheiro e obrigadas a permanecerem lá. Em reunião que contou com a presença de representantes do Sindicato e da ECT, os trabalhadores exigiram mais segurança, pois os assaltantes fizeram várias ameaças, alegando que eram de uma favela situada em frente ao CDD e que estariam sempre observando. Segundo o gerente Deusimar Rodrigues, do CDD Abreu e Lima, os assaltantes procuraram o cofre, mas lá não se trabalha com dinheiro, apenas com cartas e encomendas. O SINTECT-PE deixou claro que não irá tolerar desculpas esfarrapadas por parte da Empresa. Caso as providências discutidas e aprovadas na presença dos trabalhadores do CDD não sejam executadas, o CDD vai parar!
Tentativa de arrombamento - Na madrugada anterior ao assalto no CDD Abreu e Lima, houve uma tentativa de arrombamento na AC Abreu e Lima que terminou com a prisão de quatro homens. Três ainda estão foragidos.
Medidas abusivas da ARCO - O associado do SINTECT-PE, Cícero Ferreira de Menezes, acusa a Associação Recreativa dos Correios de impor medidas abusivas. Segundo Cícero, os valores descontados na folha são absurdos e não compensam as vantagens e condições oferecidas pela ARCO. Para ter acesso à piscina o associado precisa pagar uma taxa de R$ 3,50. Tal valor também é pago em outros clubes, porém  ele contesta que a Associação Recreativa dos Correios não dispõe de médico dermatologista para realizar os exames de pele necessários. “Não podemos ficar de braços cruzados diante desses problemas, afinal de contas, pagamos pelo serviço. A associação não pode cobrar por algo que não acontece. Além disso, temos que pagar um valor de R$ 10,00 por pessoa para que nossos familiares tenham o direito de entrar no clube acompanhado do associado”, complementa.
Centro de Cartas e Encomendas (CCE), oficina de descaso, desorganização, trabalho perverso e discriminação – Ecetistas reclamam da falta de climatização no Complexo Operacional do CCE e alegam que a Direção da ECT/DR/PE não toma providências para resolver o problema. Além disso, os trabalhadores ainda sofrem com as péssimas condições de trabalho, seja pela falta de contratações de mais funcionários, falta de materiais e de gestores sem as mínimas condições de gerenciar setores na ECT. No CTE/Recife/GTURN I a sobrecarga de trabalho é infernal, causando danos à saúde do trabalhador. Assédio moral e exploração também fazem parte das reclamações dos funcionários: o horário de almoço dos trabalhadores de mão de obra temporário não é respeitado; o senhor Moacir Foca se dirige aos companheiros com gritos e favorecimento de parentes, pois muitos que são contratados para trabalharem temporariamente nos correios são indicados por pessoas da casa. Além disso, os companheiros se queixam da mudança no horário sem aviso prévio. Eles são obrigados a iniciar as atividades às 5h e, pasmem, almoçam às 9h! Segundo o secretário de Política e Formação Sindical, Edson Siqueira, é usada uma política de produção a todo custo, mesmo que ela seja anárquica, sem qualidade e exploradora. Diante das atitudes de Moacir Foca, os trabalhadores procuraram o Sindicato para tomar medidas jurídicas e políticas.
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FONTE-SINTECT-PE