SINTECT-MG

Participe do curso de formação sindical da corrente Ecetistas em Luta e do Sintect-MG

Dias 20 e 21 de abril, em Belo Horizonte. Serão tratados diversos temas políticos e sindicais dos Correios e do movimento operário geral

Nos próximos dias 20 e 21 de abril, sábado e domingo, a corrente Ecetistas em Luta, em conjunto com o Sintect-MG (Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Minas Gerais), vai realizar um curso sobre o sindicalismo aberto a todos os ativistas e trabalhadores dos Correios de Minas Gerais.
O curso irá tratar de temas fundamentais para a formação política e sindical. Nos dois dias de curso será analisada a situação política da categoria dos Correios e do movimento operário no Brasil, será tratado o problema da luta contra a burocracia sindical, a questão da central sindical no País e dos sindicatos. Serão ainda levantados temas sindicais específicos como a atuação nos setores, a CIPA, problemas jurídicos da categoria etc.
O curso será aberto a todos os trabalhadores que se interessarem em participar.
A formação política da categoria é fundamental para a vitória da luta dos trabalhadores contra os ataques da direção dos Correios. Quanto mais esclarecidos estão os trabalhadores e ativistas, maior é sua organização e maior é a força de sua luta.
A burocracia sindical e a empresa contam com a desinformação da categoria para desorganizar, enfraquecer e manipular a situação política.
Outro ponto importante do curso será a discussão da imprensa sindical independente, por meio de boletins regulares na base dos trabalhadores, além de jornais e revistas. Somente uma imprensa independente, ou seja, feita e financiada pelos próprios trabalhadores, é capaz de informar e esclarecer amplamente a categoria.
Para participar do Curso Sindical da Corrente Ecetistas em Luta e do Sintect-MG basta entrar em contato no sindicato ou com um militante que está distribuindo o boletim no setor e fazer a pré-inscrição. O curso é gratuito e aberto a todos os interessados.
Participe, dias 20 e 21 de abril. Entre em contato para mais informações: (31) 3224-0752, olhovivoecetista@pco.org.br.

Vampiro! Nilson-Patrão penhorou casa de carteiro por chamá-lo de patrão

Nilson Rodrigues ex-secretário do Sintcom-PR que se vendeu para empresa, em troca de um cargo de ASGET na DR-SPI, pediu penhora para tomar a casa do trabalhador, Ivo de Souza, carteiro do CDD Bigorilho em Curitiba

 

O traidor Nilson Rodrigues, agora diretor da ECT.

Não bastasse trair a categoria vendendo a PLR de 2011 e em plena campanha salarial abandonar o sindicato em troca de um cargo na Diretoria Regional-São Paulo Interior (DR-SPI), para receber um salário de mais de R$ 10.000,00, o morto de fome e capitão do mato Nilson Rodrigues quer tirar o que é de mais digno na vida de um trabalhador, sua casa, o seu lar.
Em 2007 quando ainda era secretário-geral do Sintcom-PR, Nilson Rodrigues, para calar a oposição, que já o denunciava  como patrão, entrou com uma ação judicial contra os carteiros, Ivo de Souza, Edgar Pauliv, João Joel e Mauri O. de Souza para tirar dinheiro destes trabalhadores.
Nesta ação judicial, Nilson Rodrigues com o apoio de toda diretoria do Sintcom-PR pediu que o Juiz exigisse dos trabalhadores da oposição o pagamento de uma indenização por distribuírem boletins que denunciavam sua intenção de ser patrão, usando o sindicato para conseguir um cargo de confiança na ECT.
Por não conseguirem pagar um advogado para se defenderem do Nilson-patrão que usou o dinheiro do Sindicato para pagar seu advogado, os trabalhadores foram condenados a revelia.
O vampiro da categoria quer agora botar a mão na casa do carteiro Ivo de Souza. Uma casa financiada, conseguida através do suor do carteiro e de sua esposa que também trabalha de carteira na ECT, usando inclusive o FGTS do casal como entrada do financiamento.
Diante da imoralidade realizada contra o trabalhador, exigimos que a direção da ECT peça que o patrão-Nilson renuncie a esta ação de penhora da casa do trabalhador. Chamamos todos os trabalhadores a se solidarizar com o companheiro Ivo, que por dizer a verdade, está sendo perseguido de forma abominável pelo ex- sindicalista e atual preposto dos Correios.
Não vamos deixar que um trabalhador, pai de família que conseguiu seu teto de forma honesta, tenha ameaçado seu lar por um sujeito desclassificado, que usou os trabalhadores para melhorar de vida, aumentar seu salário em troca de entregar o  sindicato e os direitos da categoria para direção da ECT.

PLR linear é a reivindicação dos trabalhadores

A direção está tentando forçar entre os trabalhadores a aprovação da escravidão da categoria em troca da miséria da Participação nos Lucros.
Para tanto está usando os sindicalistas pelegos para fazerem a maior propaganda da PLR de 2011. Isso é um golpe.
Primeiro porque a PLR 2011 não foi boa para a maioria da categoria. A empresa falou em antecipação do pagamento e acabou pagando em duas vezes um valor muito abaixo da expectativa dos trabalhadores. Por outro lado reforçou as medidas de chantagem, como a questão das faltas injustificadas. E nesta, como nas outras, autorizou que alguns recebessem até cinco vezes mais PLR que a maioria.
Essa é a proposta que os divisionistas da Findect (PCdoB-PDT) estão defendendo para a categoria. Eles mudam os números, mas na pratica a proposta é a mesma da empresa. Como na questão da falta injustificada, que a empresa quer descontar 50% da PLR para uma única falta, e os sindicalistas pelegos propõem uma proporcionalidade… ou seja, eles aceitam a punição dos trabalhadores, desde que ela seja suavizada. Como se dissesse para o capataz: pode usar o chicote, mas divide as chicoteadas ao longo do dia…
Mesmo essa proposta sendo tão ruim, a empresa tem a capacidade de torna-la ainda pior. Além dos chefes ficarem com uma PLR 5x maior que a do trabalhador de base, esse ano a direção dos Correios que ficar com 10% do montante da PLR para dividir entre a cúpula da empresa.
Como se não bastassem os altos salários querem diminuir ainda mais a migalha que é a PLR. O presidente da empresa ganha até R$ 42.000,00 por mês, enquanto um carteiro recebe pouco mais de mil reais. Na lógica da PLR da empresa, essa diferença de mais de 30 vezes se repetiria na divisão da participação dos lucros.
Se o critério de 5x já é muito ruim, com a reserva de 10% a situação fica muito pior. E a versão de que seria no máximo de 5x a diferença entre o maior e menor valor pago de PLR cai totalmente por terra. O movimento sindical não pode compactuar com toda essa canalhice.
Os trabalhadores reivindicam a PLR linear, dividida igualmente entre todos os trabalhadores, que nos Correios não poderia ter valor inferior a R$ 2.500,00, além do fim das metas e todos os critérios relacionados com a participação nos lucros.
Os documentos que confirmam a traição da PLR 2011:
INFORME 039 PLR 2011
Quadro de Assembléias PLR 2011


FONTE-SINTECT-MG