O Sindicato convoca toda a categoria a participar das reuniões regionais que serão realizadas para esclarecer o que está sendo feito em relação aos assaltos, orientar os trabalhadores sobre a forma de agir e estabelecer ações a serem adotadas daqui para a frente. Convém lembrar que a Diretoria do Sindicato já fez várias reuniões com a Secretaria de Segurança Pública e com a empresa. Mas até o momento não foram tomadas atitudes concretas de combate à situação de insegurança que a categoria vive. Os assaltos continuam sem que a empresa e o poder público adotem políticas para evitá-los e resguardar os trabalhadores. As consequências são profundas. Os assaltos dizem respeito à segurança da categoria, pois expõem a integridade física e a própria vida dos trabalhadores . E afetam a saúde das vítimas, que carregam efeitos psicológicos profundos em função da violência sofrida e da incerteza quanto a sua repetição.

As reuniões serão realizadas em vários locais para facilitar a participação. E contarão com a presença da Diretoria do Sindicato, do Departamento Jurídico e de Saúde. Todos os trabalhadores estão convidados a participar. Principalmente aqueles vitimados por assaltos e aqueles que trabalham nos setores mais afetados. Também é importante a participação de companheiros com outros problemas de segurança e saúde relacionados às atividades na empresa, pois a ideia é abordar todos esses problemas nesta campanha. As orientações que serão passadas nas reuniões são importantes para estruturar as ações jurídicas e políticas que serão tomadas a partir desses reuniões iniciais. Participe!

É dever das empresas zelar pela segurança física e psíquica de seus empregados. Com base nesses fundamentos a Justiça do Trabalho tem assegurado o pagamento de indenização por danos morais a trabalhadores (as) que foram vítimas de “assalto a mão armada”, conforme informa o Assessor Jurídico do Sindicato Dr. Hudson Marcelo da Silva. Essa situação tem sido vivida pelo Ecetistas em geral, especialmente pelos Carteiros e pelos (as) Atendentes Comerciais.
Em ambos os casos, os índices de ocorrência são alarmantes. Os trabalhadores e trabalhadoras tem sido expostos à violência praticada pelos criminosos sem que a ECT adote as medidas de seguranças básicas, conforme diversas denúncias já realizadas pelo SINTECT/SP.
É comum que o trabalhador ou a trabalhadora, vítima de assalto a mão armada, passe a sofrer problemas psicológicos, tais como estresse pós-traumático, transtorno de pânico, ansiedade, insônia ou depressão, com repercussões na sua vida pessoal e familiar. Nesses casos, o (a) trabalhador (a) “pode buscar a reparação pelo dano sofrido na Justiça do Trabalho”, informa o advogado do Sindicato.
Recentemente o TST (Tribunal Superior do Trabalho) condenou a ECT a pagar indenização a um Atendente Comercial que fora vítima de assalto em uma agência
do Banco Postal. O Tribunal tem ainda condenado as empresas a indenizarem trabalhadores assaltados durante a entrega de objetos de valor. Vale lembrar que a empresa deve assegurar total e completa assistência ao (a) trabalhador (a) vítima de assalto, desde a ocorrência do fato até a recuperação do trauma.
O Sindicato convoca todos os trabalhadores e trabalhadoras que foram vítimas de assalto a procurarem orientação jurídica do Sindicato.

FONTE-SINTECT-SP