“Somos um partido que tem direção e tem debate. Nunca fomos e nem vamos ser sublegenda de ninguém e não precisamos pedir licença a nenhuma agremiação partidária, seja ela qual for, para tomar uma decisão. E vamos tomar a decisão que nos cabe no tempo que acharmos correto, na hora certa”.
A declaração é do governador Eduardo Campos (PSB) e foi feita na tarde desta sexta-feira em Santos (SP).
Na cidade litorânea, o governador discursou no 57º Congresso Estadual de Municípios e usou um tom incisivo para afirmar que o PSB, preisidido por ele, não precisa de autorização para se posicionar para a eleição de 2014.
Apesar de ainda negar que será candidato à Presidência, o governador mandou, como sempre tem feito, recados para o PT e para a presidente Dilma Rousseff.
Disse, por exemplo, que a demora em se lançar candidato “não é nenhum lance de sabedoria política, um gesto calculado”.
“Não somos dados a isso. Quando é para ir para disputa, nós vamos e a fazemos de maneira clara e objetiva”.
Além do teor dos discurso, a recepção feita pelo PSB paulista a ele foi de campanha. O partido, aliás, está fazendo questão de agir como tal.
O socialista foi saudado com carro de som e claques que entoavam gritos de “Brasil, pra frente. Eduardo presidente”, conforme ele caminhava.
Tirou fotos com quem chegou junto e comeu sanduíche de mortadela que lhe foi oferecido.
Atrás de Campos, na sala em que o governador de Pernambuco concedeu entrevista coletiva, estava um enorme banner com a frase ”um novo caminho para um novo Brasil”.
Aliás, o slogan é praticamente o mesmo que foi utilizado na campanha de Geraldo Julio para prefeito do Recife em 2012: “um novo prefeito para um novo Recife”.
O presidente estadual do PSB em São Paulo, deputado Márcio França, disse que trabalha “fortemente” pela candidatura de Campos.
“Sou amplamente favorável à candidatura dele, acho que o País precisa desse debate.
A deputada federal Luiza Erundida (PSB-SP), uma das principais lideranças da legenda, foi ainda mais clara.
“No que depender do partido, Eduardo Campos será candidato em 2014″.
Com informações do R7.
…Continue lendo…→

O começo dos Correios – parte III

Em 1773, o serviço de estafetas do Morgado de São Mateus, por terra, teve início entre as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. As cartas deviam ser entregues na residência do capitão Antônio Francisco de Sá, em São Paulo, de onde partiam os correios para o Rio de Janeiro e para as localidades intermediárias.
Nesta época em que os Correios do Brasil ainda davam os seus primeiros passos, João Pereira Caldas, governador e capitão-general da Capitania do Grão-Pará, mandou construir, nos estaleiros da Ribeira, uma canoa artilheira, para suas visitas às fortalezas e povoações do interior. Nessa embarcação fazia questão de transportar, também, correspondência oficial e particular, sendo esta última paga na origem, em conformidade com o Regimento específico.
O serviço de correios se ampliou em 1777 especialmente em virtude do conflito militar com os espanhóis no sul. Ainda nesse ano, Ilhéus, na Bahia, também usufruiu dos benefícios do correio terrestre. O capitão-general, governador Manoel da Cunha Meneses, instituiu uma linha de estafetas entre as cidades do Salvador e Rio de Janeiro. Isso facilitou a presteza da remessa de correspondência oficial. Foram fixados sítios de paradas com intervalos nos quais residia um funcionário encarregado de receber e despachar as malas postais, sem perda de tempo, para as paradas seguintes.
Em 1783, o capitão-general e governador de Minas Gerais, D. Rodrigo José de Meneses, se preocupava em como incrementar o comércio na região. Para isso, achava necessário que fossem instituídos correios de Minas Gerais para as demais Capitanias circunvizinhas.